À medida que a empresa cresce, algumas decisões são necessárias para manter o ritmo da expansão. Dentre essas decisões, está a estruturação da alta gestão, conhecida como C-Level, que é responsável por levar o negócio a um novo patamar.
C-Level é um termo utilizado para denominar o conjunto de cargos executivos com atuação altamente estratégica. A letra “C” refere-se a “chief”, que em português significa “chefe”. Dependendo da estrutura da empresa, a nomenclatura dos “C” é utilizada para cargos de presidência, vice-presidência e diretoria.
A lista de cargos C-Level possui diversas funções executivas, algumas delas adotadas apenas em empresas de grande porte. A seguir, algumas nomenclaturas utilizadas no mercado:
- CEO – Chief Executive Officer: É o nível mais alto de executivo, responsável pela definição da direção dos negócios e da estratégia adotada.
- CFO – Chief Financial Officer: Responsável pela gestão, em ampla escala, dos recursos financeiros da empresa.
- CTO – Chief Technology Officer: Responsável pela infraestrutura tecnológica da empresa. Algumas empresas adotam o papel de CIO – Chief Information Officer para a mesma função.
- CMO – Chief Marketing Officer: Responsável pela definição das estratégias de marketing, condução de planos de atração de clientes e gerenciamento de marca.
- CHRO – Chief Human Resources Officer: Responsável pelas ações voltadas à gestão de pessoas e, muitas vezes, à comunicação interna da empresa.
- CCO – Chief Communications Officer: Responsável pelas ações de comunicação corporativa e pelas relações da empresa com a imprensa, clientes e comunidade.
- CLO – Chief Legal Officer: Responsável por proteger legalmente a empresa e garantir que as estratégias da empresa atendam as questões jurídicas e normas legais.
Profissionais C-Level, independentemente de quais sejam as suas atribuições, são gestores altamente capacitados que tomam decisões de risco que afetam o futuro dos negócios e de todos os envolvidos. Em razão disso, algumas competências são essenciais, tais como: ótima comunicação, pensamento estratégico, gerenciamento de equipes, capacidade de inovação, capacidade de prever situações e antecipar ações.
É importante ressaltar que a contratação desses profissionais deve considerar a necessidade do negócio, experiência do profissional, competências técnicas e comportamentais, compatibilidade com a cultura organizacional, além de envolver demais executivos e conselheiros na aprovação do perfil escolhido.
Comentários